Espírito Santo tem o maior crescimento do país na criação de empregos com carteira em maio

O Espírito Santo foi o estado do Brasil com o maior crescimento no saldo de criação de empregos com carteira assinada em maio. A expansão foi de 1,6% em comparação ao desempenho de abril. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Em números absolutos, o Espírito Santo ficou atrás apenas de São Paulo (+50.112 postos, ou +0,38%) e Minas Gerais (+26.626 postos, ou +0,58%). Esses dados confirmam a predominância econômica do Sudeste.

O governador do Estado, Renato Casagrande, comemorou os dados e destacou as áreas que mais geraram vagas. “Foram criados 13.593 novos vínculos no ES. Destaque para a agropecuária (+7.138), serviços (+2.759), comércio (+1.484), indústria (+1.362) e construção (+850)”, explicou.

Ótima notícia! Em maio, o ES foi o estado que, proporcionalmente, mais criou postos de trabalho formais no Brasil! Segundo dados do Caged, analisados pelo IJSN, o ES teve crescimento de 1,63% em cima do estoque de empregos, resultado acima da média nacional (+0,36%).

— Renato Casagrande 40 (@Casagrande_ES) June 29, 2023

Na sequência, além da economia capixaba, as unidades federativas com maior alta na geração de vagas formais foram Pará (+7.270 postos, ou +0,84%) e Piauí (+2.668 postos, ou +0,83%).

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Dentro desse contexto, a região (+102.749 postos, ou +0,46%) foi a segunda com melhor saldo proporcional no mês passado. Nesse recorte, o Norte (+12.624 postos, ou +0,61%) ficou na liderança.

Porém, em âmbito nacional, os resultados de maio confirmam a tendência de desaceleração dos postos de trabalho formais. O saldo do Brasil foi de 155.270 novas vagas regidas pela CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).

Apesar de ter sido o quinto saldo mensal positivo seguido, há diminuição do indicador desde fevereiro. Naquele mês, foram confirmadas 247.937 contratações formais.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, o saldo do mercado de trabalho é de 865.360 novos empregos, com 9.968.329 admissões e 9.102.969 desligamentos.