​Reabertura da Casa da Memória de Vila Velha está prevista para maio

O compromisso com as origens capixabas e a identidade canela-verde tornaram-se as diretrizes para prosseguir com os trabalhos de reforma e restauro da Casa da Memória e do Museu Homero Massena, em Vila Velha.

A Casa da Memória já recebeu obras de troca do telhado, com impermeabilização, manutenção de portas e janelas, implementação de acessibilidade, rampas e toaletes, substituição de toda rede elétrica, hidráulica e de captação de águas pluviais, modernização da iluminação interna do espaço de exposições e melhorias na exposição permanente da colonização do solo espírito-santense, com novos painéis, quadros e peças. Está em fase final de pinturas e readequações das redes pluviais e elétricas.

A previsão de reabertura é no dia 23 de maio deste ano, dentro dos festejos dos 486 anos de Vila Velha. “Na Casa da Memória está a nossa história. Essa é a importância do restauro, para que tenhamos plenas condições de receber moradores e turistas, atendendo os protocolos de saúde devido à pandemia do novo coronavírus. Saber de onde viemos e a trajetória do desenvolvimento da cidade é um patrimônio que devemos sempre preservar”, afirmou o secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Paulo Renato Fonseca Junior.

Museu Atelier Residência Homero Massena

A equipe da Secretaria de Cultura ainda realizou visita técnica aos serviços de restauração do Museu Atelier Homero Massena. O trabalho consiste na reforma e conservação de todas as paredes, portas e janelas, construção de um anexo para área administrativa e toaletes com acessibilidade, reforma do telhado, impermeabilização da área externa com calçada e conservação, manutenção e restauração do acervo – móveis, utensílios, livros e obras de arte.

Ainda estão sendo restauradas pinturas nas paredes, do próprio Homero Massena, além da descoberta de outras obras que estão sendo restauradas e que agora poderão ser contempladas. A previsão de reabertura do museu é no início do segundo semestre de 2021.

De acordo com o subsecretário de Cultura, Manoel Goes, o museu era a residência de um dos grandes ícones da pintura nacional. “Quando o público voltar a visitar o local, vai se deparar com surpresas, como algumas pinturas que até então estavam encobertas. Estamos falando de um trabalho delicado e complexo, que demanda mais tempo. Porém, está sendo realizado por profissionais extremamente qualificados para isso”, explica.