Greve Ufes: portões continuam bloqueados mas “serviços essenciais” voltam a funcionar

Nesta quarta-feira (17), terceiro dia de greve das universidades federais do país, a Universidade Federal do Espírito Santo continua com os portões bloqueados.

A deflagração da greve foi aprovada durante uma assembleia geral, que aconteceu na sede da associação dos docentes da Ufes, a Adufes, no dia 15 de abril. Mais de 50 Universidades e 79 Institutos Federais aderiram à paralisação.

Durante a última segunda feira, a administração central da Ufes havia emitido uma nota relatando que o bloqueio prejudicava não só a circulação dentro do campus, mas também impedia, por exemplo, o funcionamento do restaurante universitário (RU), em Goiabeiras, o fornecimento de refeições para o campus de Maruípe, e demais serviços, como agências bancárias e cantinas.

Reinvindicações

Entre as reivindicações, estão a recomposição do orçamento das universidades, a revogação de medidas que atacam o serviço público e a educação, investimento nas políticas de permanência de estudantes, além de melhorias das condições de trabalho, carreira e recomposição salarial.

“Desde ontem, a universidade apresentou uma lista de itens essenciais, assim chamados, para o funcionamento da universidade. Entre eles, a liberação da equipe de gabinete da reitoria, o restaurante universitário, que já estava funcionando, a escola experimental, que é municipal, o departamento de atenção à saúde, as perícias, uma obra que está acontecendo e outros itens foram solicitados como prioridades de avaliação. Foram todos analisados e aceitos pela nossa plenária que é realizada todos os dias”, disse a professora e Presidente da Adufes, Ana Carolina Galvão.