Semana da Consciência Negra segue até o próximo sábado (20) no Mucane

Segue até o próximo sábado (20) a “Semana da Consciência Negra – Resistência, Cultura & Arte”, no Museu Capixaba do Negro Verônica da Pas (Mucane), que ficano Centro de Vitória.

Realizada pela Secretaria Municipal de Cultura (Semc), a programação que teve início no último dia 13, homenageia o “Dia Nacional da Consciência” Negra celebrado em 20 de novembro.

“Essa data nos faz refletir sobre a importância da população e a influência das origens africanas no Brasil. Despertar essa consciência é entender a história, a herança e a imensa contribuição que os negros tiveram no desenvolvimento da identidade cultural do nosso país. Para onde olhamos podemos enxergar áreas profundamente influenciadas pela cultura afrodescendente seja na música, na religião, na gastronomia, na política entre várias outras”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Luciano Gagno.

Entre as ações culturais de diferentes modalidades artísticas estão disponíveis para os visitantes: oficinas de música, culinária, contações de histórias, vivências em danças, diálogos, workshops, espetáculos e exposições.

“A possibilidade de concretizar essa programação é um convite ao público, de diferentes faixas etárias, para compreender os processos de resistência, conhecimento e autorreconhecimento como pessoa negra, valorizando os aspectos da cultura, tradição, história e arte”, declarou o pedagogo do Mucane, Jocelino da Silva Junior.

Quinta cênica no Mucane
Marcando o quarto dia de programação da “Semana da Consciência Negra – Resistência, Cultura & Arte”, ocorrece nesta quinta-feira (18), a partir das 16 horas, o projeto “Quinta Cênica” com apresentações da Homem Cia de Dança (HCDC) e NegraÔ e exibição de vídeos de novos intérpretes da dança negra capixaba.

O projeto, que está em sua terceira edição, tem o objetivo de promover cenas e esquetes apoiadas na autoafirmação e empoderamento do homem e da mulher negra.

“Os trabalhos que serão apresentados utilizam o corpo, o mover-se, a luz para falar de questões do cotidiano que nos afligem como racismo e genocídio da juventude negra. Queremos atingir com o evento os mais variados segmentos da sociedade: estudantes de escolas pública, jovens em situação de risco, artistas negros, profissionais da educação e a comunidade do entorno do museu”, explica o idealizador da ação e diretor artístico, Elidio Netto.