Segunda andada do caranguejo começa nesta quinta-feira (28)

A partir desta, a captura, a manutenção em cativeiro, o transporte, o beneficiamento, a industrialização, o armazenamento e a comercialização do caranguejo-uçá estão proibidos em todo o Espírito Santo.

Isso porque começa o período da segunda andada do crustáceo, que se encerra no próximo dia 3. A proibição vale também para partes isoladas (quelas, pinças, garras ou desfiado) provenientes de qualquer local.

A andada é o período de reprodução dos caranguejos, quando machos e fêmeas saem de suas tocas e andam pelo manguezal. Isso ocorre de janeiro a abril, durante as semanas de lua cheia ou nova.

A terceira andada será de 27 de fevereiro a 5 de março, e a quarta, de 28 de março ao dia 3 de abril. Denúncias podem ser registras por meio do Fala Vitória (156), do site da Prefeitura ou pelo aplicativo Vitória Online.

Sensibilização

A Secretaria de Meio Ambiente de Vitória (Semmam) realizou uma abordagem educativa aos responsáveis e funcionários dos bares e restaurantes que comercializam caranguejo e também nos quiosques da orla de Camburi.

Cerca de 16 estabelecimentos foram visitados, alcançando 80 pessoas desde Jucutuquara até Jardim Camburi. Também foram afixados cartazes em ônibus de Vitória e nos quiosques de Camburi, além de campanha digital nas redes sociais da PMV e via WhatsApp.

Mangueando na Educação

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vitória (Semmam) realiza ações e projetos educativos que tratam das relações entre a sociedade e o ecossistema manguezal. Todo esse conjunto de ações e atividades foram sistematizados pela Gerência de Educação Ambiental, dando origem ao projeto “Mangueando na Educação”, a fim de sensibilizar e ampliar o conhecimento da população quanto à importância da preservação do ecossistema manguezal, considerando suas características ecológicas, cênicas, ambientais e suas implicações culturais, sociais e econômicas.

O público-alvo do projeto é composto por estudantes de todos os níveis de educação, educadores em geral (âmbito formal e não formal), comunidades, grupos organizados, frequentadores e proprietários de bares e restaurantes, instituições envolvidas direta ou indiretamente com o tema, catadores de caranguejo, paneleiras; marisqueiras/desfiadeiras de siri, casqueiros, pescadores, entre outros.

As atividades propostas e materiais utilizados fazem parte de um “cardápio” contendo várias possibilidades em diversas áreas, faixas etárias e realidades. A partir do projeto, são desenvolvidos processos educativos ao longo do ano por meio de atividades socioambientais e lúdico-educativas que envolvem escolas e comunidades do município de Vitória.