Operação que destruiu 3,5 toneladas de maconha prende 189 pessoas no ES

Nove traficantes foram presos durante a operação Narco Brasil, realizada 27 de junho e 5 de julho, segundo a Polícia Militar. Na ação, 4,7 quilos de crack e 4.913 pedras da mesma droga, 3,5 quilos de maconha, 8.115 pinos de cocaínas e 3,5 quilos de maconha também foram retiradas de circulação. A informação foi divulgada pela Polícia Militar (PM) em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (6).

A organização ainda informou ter confiscado 5.832 buchas de maconhas e 99 unidades de haxixe também foram recolhidas: “encontramos também 65 armas de fogo e 186 Pessoas detidas por envolvimento em crime de droga”, afirmou a PC. Essa é a segunda edição dessa operação, que foi realizada em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

De acordo com a polícia, as pessoas presas tinham posições importantes dentro da hierarquia do mundo do crime. “Dentro do mecanismo do tráfico de drogas, tem quem faz o transporte, a produção, entre outros serviços. Focamos nessas pessoas com alto grau de confiança e mais difíceis de serem tocadas dentro dessas organizações”, afirmou Eugênio Ricas, Superintendente da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).

Com eles ainda foram encontrados anotações de contabilidade do tráfico, que “serão alvos de novas operações”, segundo Ricas.

Na manha de hoje, a Polícia Federal destruiu 3,5 toneladas de drogas no município de Cariacica apreendidas na operação. O entorpecente foi queimado em um forno industrial, sendo: 3.200 quilos de maconha, 280 quilos de cocaína e 20 quilos de precursores químicos.

FORA DE CIRCULAÇÃO

Para Tarcísio Otoni, titular do Departamento de Investigações de Narcóticos (Denarc), a apreensão dos armamentos irá refletir na diminuição de homicídios no Estado. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), 80% dos crimes em território capixaba são cometidos com armas de fogo.

A quantidade de narcóticos retirados de circulação é apontada como outra peça fundamental para frear os crimes no Espírito Santo. “Dessa forma afetamos o poder financeiro dos traficante, pois ao tirar da rua você da pancada no que sustenta eles”, afirmou Ricas.

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A fiscalização, repressão e monitoramento, ocorreu com a integração das Secretarias de Segurança Pública, Polícias Civil e Militar, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal.