Até o final do ano ES fará um mutirão de vacinação contra Covid por mês

Um mutirão de vacinação contra a Covid-19 será feito por mês no Estado até o final do ano. A informação foi divulgada em coletiva da Secretaria estadual de Saúde nesta terça-feira (17).

Segundo Nésio Fernandes, secretário da Sesa, as ações já foram acertadas com os municípios capixabas, mas a medida ainda será publicada.  Ainda de acordo com ele, esses eventos serão realizados em locais com grande circulação de pessoas e em dias festivos.

A secretaria ainda fez um acordo com as cidades para oferecer horários para imunização, além de aumentar o número de salas para aplicação em 70%.

“É para garantir reforços e otimização da capacidade de operação da vacinação da população. A vacina é medida de proteção e controle, elas precisam ser aplicadas principalmente quando não temos internações e mortes”, afirmou Fernandes.

RITMO DA VACINAÇÃO CAIU

De acordo com o órgão público de saúde, a média de imunização caiu de 22 mil por dia para 6 mil aplicações diária. Essa situação preocupa as autoridades sanitária do Espírito Santo, pois pode levar a uma nova onda do vírus em capixaba.

Fernandes também lembrou que a vacinação é uma medida de prevenção e controle, e não deve ser associa como uma resposta de diminuição dos impactos da doença.

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“A procura por vacinação acabou se vinculando a estratégia de mitigação uma resposta sintomática a curva de casos. Quando a curva se controlava a procura reduzia, elas precisam ser aplicadas principalmente quando não temos internações, poucos casos para podermos impedir que o território onde a população tem ampla cobertura vacinal sofra com novos descontroles de curva de internação de óbitos e casos”, explicou o secretário.

Outra preocupação no quadro atual é com as pessoas com esquema vacinal incompleto. Ao todo, a Sesa informou que 1,4 milhão estão com as doses atrasadas em território espírito-santenses.

Fernandes explicou que isso aumenta o risco de espace vacinal com novas variantes. Por isso, o chefe da pasta da saúde pediu aos atrasados a procura de postos com líquidos imunizantes disponíveis.

PROTEÇÃO ENTRA, COMPLICAÇÃO SAI

Luiz Carlos Reblin, subsecretário da Sesa, ressaltou que além de proteger contra intenção e morte, a vacina também previne contra sequelas. “Vimos diversos alertas de pesquisas da covid longa, de neurológicos e vasculares. Isso é comprovado em pesquisas”, reforçou.

A necessidade de manter a vacinação nas crianças e idosos, pois diminui transmissão e gravidade dos caso. “No momento precisa atualização da avaliação dos cenários possíveis. alcançamos 90% nos adultos e 35% nos idosos. A cobertura de vacinação da quarta dose anda em velocidade superior as crianças, 46% de cobertura do segundo reforço do idoso, e ainda no final do março dessa pop mas a criança com menos de cinco a 11 anos que começou em janeiro alçancou 51% da D1 e 25% da D2”, disse Nésio.