Monumento inaugurado na Praça de Campinho lembra as vítimas de grupo folclórico

Um novo monumento foi inaugurado em Domingos Martins, região serrana capixaba, para homenagear as vítimas do acidente com o grupo folclórico Bergfreunde. A tragédia marcou a história de Campinho, sede da cidade, onde o grupo se reunia. E foi neste local que a escultura está exposta, na Praça Dr. Arthur Gerhardt.

A entrega aconteceu na noite da última quinta-feira (21) e lembra todos os grupos de danças folclóricas. Construído pelo artista Hipólito Alves, a obra de arte foi elaborada atendendo a pedidos das mães das vítimas. O grave acidente ocorreu em setembro de 2017, na BR 101, no trecho de Mimoso do Sul.  Os integrantes do grupo folclórico retornavam de uma apresentação em Juiz de Fora (MG), quando uma carreta que transportava placas de granito chocou-se contra o micro-ônibus onde eles estavam.

Como é feita

A escultura pesa 500 kg e é construída por um material de liga de minério e calcita. Tem a forma de um casal de dançarinos vestidos com roupas típicas dos grupos folclóricos de Domingos Martins e no pedestal foram colocadas 11 estrelas com as fotos e nomes dos homenageados. São eles: Aloisio, Fabiana, Gabriel, José Ronaldo, Karinny, Luiz Fabiano, Marilia, Nandeiara, Pedro Lucas, Suzana e Vanderli. Durante a cerimônia de inauguração, os sobreviventes do acidente também foram lembrados.

“Hoje nossa homenagem vai para estes 11 jovens, que levavam nossa cultura e o nome do nosso município ao redor do mundo. Hoje são 11 estrelas que brilham no céu e que, com certeza, neste momento estão muito felizes ao se sentirem lembrados e homenageados, e terem seus nomes marcados para sempre na história de nosso município”, disse a gerente de Cultura da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Dulciele Stein Suela, em uma carta.

Em um outro momento da cerimônia, o coronel da Polícia Militar, Marcelo Muniz, realizou  um período de oração com todos presentes. Ele disse que não é um monumento que fala de morte, apesar da falta e da saudade. “Esse é um monumento de vida”, disse o Coronel.