Estado vive uma nova fase de aceleração da curva de casos da Covid-19

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Na tarde desta segunda-feira (30) o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, ao lado do subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, trouxeram informações a respeito da Covid-19 no Espírito Santo.

Nésio contou durante a coletiva que o estado vive uma nova fase de aceleração da curvas de casos da Covid-19, com aumento nas internações hospitalares e no número de óbitos. “Nós temos, nesse momento, uma proporção de casos observados muito maior do que a quantidade de casos observados na primeira onda em proporção ao número de pacientes internados e em proporção ao número de óbitos”, afirmou o secretário.

Segundo o secretário, a letalidade no Espírito Santo passa a ter repercussão e influência por conta da capacidade de testagem que o estado possui hoje, considerando o Espírito Santo no geral e os municípios individualmente. Para o secretário, o acesso aos leitos também influencia no aumento da letalidade do estado.

Nésio também afirmou que estado vai retornar com a expansão dos leitos de UTI e enfermaria. O modelo de contrarreversão dos leitos será dividida em quatro fases de expansão dos leitos e será divulgado na próxima semana uma portaria contendo a estratégia da Secretaria de Saúde. Segundo o subsecretário, o Governo do Estado já reabriu mais de 90 leitos para cuidar dos paciente confirmados com a Covid-19.

Questionado se as medidas dos risco moderado serão suficientes para impedir o avanço da doença, o secretário respondeu que são necessárias ações em conjunto que envolvem o ambiente da coletividade nos bairros e as limitações das atividades econômicas. “Nós sempre alertamos ao risco de acreditar que nenhuma ou outra atividade, especificamente, são as responsáveis pela totalidade de casos que ocorrem na sociedade.”, afirmou Nésio.

“Nós identificamos que existem atividades econômicas que favorecem ao comportamento desprotegido. Entre essas atividades estão as que se realizam em ambientes de lazeres, como restaurantes e bares, aonde as pessoas ficam sem máscaras durante muito tempo.”, concluiu o secretário.

Direto da redação 

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