ES tem um salto de 295% em novos casos de Covid-19

A população capixaba vive um novo momento de alerta com a chegada da quarta onda da Covid-19. Os números apresentados pelo Instituo Jones Santos Neves (IJSN) mostram um aumento de 295% entre as semanas epidemiologias 52 (última semana de 2022) e a primeira semana de 2021.

Na região metropolitana, as cidades de Vitória, Vila Velha e Serra também apresentaram um salto na quantidade de contaminados pela doença, sendo, respectivamente, 412%, 331% e 265% para cada uma.

Esse quadro já era esperado pela Secretaria estadual de Saúde (Sesa), que afirmou em coletiva de imprensa na última semana, a predominância da nova variante Ômicron. “No Brasil, a ela deve alcançar mais de 90% de presença na transmissão comunitária. Aqui no Espírito Santo, a partir das análises do Lacen, nós saímos de 3% de presença da Ômicron no inicio de dezembro para 97% na ultima sexta-feira”, explicou.”, disse o secretário da Sesa, Nésio Fernandes.

O ápice de casos confirmados no Espírito Santo foi na segunda-feira (10), quando totalizaram 6.745 pessoas com o vírus, segundo o Painel Covid-19 ES, seis vezes mais em comparação ao domingo (09). Na terça-feira (11), foram 3.032 e nesta quarta-feira (12) 3.140 deram positivo para o novo coronavírus. 

Vacina salva

Apesar do acúmulo de casos, foram contabilizados desde o inicio da semana cinco mortes, o que comprova a eficácia das vacinas em conter os óbitos. Para Pablo Lira, Diretor de Integração e Projetos Especiais do IJSN, a importância das vacinas é cada vez mais evidenciada.

“Por mais que os registros de novos casos estejam aumentando rápido demais, os óbitos não estão acompanhando o ritmo intenso de crescimento. Essa é uma evidência que sinaliza a relevância das vacinas para o controle da pandemia e preservação de vidas”, disse Pablo Lira, Diretor de Integração e Projetos Especiais do IJSN, em postagem em rede social.

Mesmo assim, Lira pede a população a continuar o uso de máscaras, completarem o esquema vacinal ou tomarem a dose de reforço, reforçar a higienização das mãos, evitar aglomerações e se testar quando necessário “superar essa fase de expansão da pandemia.”

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Sobrecarga hospitalar

Um risco dos perigos levantado por Nésio em coletiva na última semana, é a pressão nos leitos de UTI e enfermarias para pessoas com Covid-19. Esse receio se confirmou com a volta da ocupação das redes hospitalares estarem acima de 70% nos últimos dias.

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