ES começa dezembro com todas as 78 cidades em Risco Baixo para covid

O Espírito Santo vai começar o mês de dezembro com todos os 78 municípios classificados no Risco Baixo, isto é, o mapa capixaba possui apenas a cor verde. A divulgação do Mapa de Risco aconteceu na noite desta sexta-feira (26) e a classificação entra em vigor na próxima segunda (29) e será o primeiro que estará aplicado quando dezembro começar.

No mapa atual, que tem validade até este domingo (28), a cidade de Afonso Cláudio ainda permanece em Risco Moderado (amarelo) e será o único com alteração para a próxima semana. Mesmo com as boas condições que são apresentadas no Mapa de Risco, nenhuma cidade capixaba conseguiu atingir o “Risco muito baixo” – que será indicado pela cor azul.

Significa que as microrregiões ainda não conseguiram cumprir todas as três condicionantes para serem classificadas assim, já que todas são ligadas à vacinação de adultos, idosos e adolescentes. A meta que aparece mais distante de ser atingida, segundo os últimos dados, é que mostra o número de idosos vacinados com a dose de reforço. Quanto mais essa população procurar a vacina e as cidades se mobilizarem para chegar ao patamar necessário, mais rápido a classificação pode ser atingida, como alertou nesta semana o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes.

Risco muito baixo

A coloração azul no Mapa de Risco vai destacar a região capixaba com a classificação de risco “muito baixo”. Lembrando que essa denominação só será aplicada para microrregiões, e não para municípios individualmente. Hoje o Espírito Santo está dividido em 10 microrregiões.

Para atingir o risco “muito baixo”, é necessário que a região tenha cumprindo critérios que requerem um percentual importante de vacinação da população.

Regra: vacinação

De acordo com as regras – da Portaria nº 211-R, de 23 de outubro de 2021 – as regiões precisam alcançar: 80% da população adulta com o esquema vacinal primário (segunda dose ou dose única); 90% da população de 12 a 17 anos vacinada com a primeira dose; e 90% da população idosa apta com a dose de reforço.