Enfermeira é a primeira pessoa vacinada contra a covid-19 em Linhares

Após mais de 10 meses dedicados ao enfrentamento da pandemia, a enfermeira Fernanda Nali, de 40 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 em Linhares, no Norte do Estado, na manhã desta quarta-feira (20). A vacinação ocorreu em um ato simbólico no Hospital Geral de Linhares (HGL), uma das principais referências de tratamento da doença no município, por volta das 9h.

Emocionada, ela celebrou o momento e alertou que as medidas de prevenção devem continuar até que a vacina chegue para toda a população. “Acima de tudo, acreditamos que a vacina, juntamente com os cuidados básicos, como uso da máscara e evitando aglomerações, vamos vencer esse inimigo. Estávamos há 10 meses esperando esse dia. É um dia de esperança, é um dia de emoção”, disse.

Outros três profissionais da saúde também foram vacinados, incluindo o primeiro infectologista do Espírito Santo a receber o imunizante, Fernando Hajenius, de 43 anos. Além dele, a técnica em Enfermagem, Denilza Pereira Bispo, 37; e a vacinadora da Vigilância Epidemiológica, Ângela Magnago, 45, se tornaram símbolos do início da imunização na cidade.

De um total de quase 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina do Instituto Butantan produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, Linhares recebeu 1.117 doses enviadas pelo Ministério da Saúde ao governo do Espírito Santo.

O prefeito de Linhares, Guerino Zanon, destacou a importância daqueles que trabalham na linha de frente e pediu que a população não relaxe nos cuidados de prevenção ao novo coronavírus.

“Mas é importante reforçar que o início da vacinação não quer dizer que as pessoas podem relaxar, andar sem máscara, fazer aglomeração. Temos ainda algumas fases a serem vencidas, que envolvem a produção da vacina. Ainda levará alguns meses para que toda a população seja imunizada”, salientou. “Esses cuidados que a população de Linhares tem tido ao longo dos meses têm que ser reforçados até que a maioria esteja vacinada. Vencemos uma batalha, mas não a guerra contra a Covid-19”, destacou.

Por Maria Fernanda Conti