Empresário assassinado em Vila Velha tinha passagens por tráfico de drogas e falsificação

A Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus) confirmou que o empresário Diego Marcos Pereira, morto a tiros dentro de um carro de luxo na Praia da Costa, em Vila Velha, no final da tarde desta sexta-feira (15), já havia sido preso por tráfico de drogas e era investigado pela polícia por outros delitos.

O homem, se apresentava como Diego Lucca nas redes sociais e era proprietário de uma loja de vestuário, situada a poucos metros de onde foi assassinado.

Segundo a Sejus, o empresário tem registros de entradas e saídas no presídio desde de abril de 2018 pelo Art. 309 da Lei 9503/97 – dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação; Art. 33 da Lei 11.343/06 – tráfico de drogas; Art 304 do CP – falsificação. Ele foi solto por meio de alvará expedido pela Justiça em abril de 2023.

Executado em carro de luxo

Foto: Reprodução / Redes Sociais

De acordo com as informações divulgadas, Diego estava em um Mercedes de cor prata quando foi atingido por vários disparos. Testemunhas contaram para a Polícia Militar que um veículo se aproximou do automóvel em que a vítima estava e efetuou os disparos. Em imagens divulgadas nas redes sociais é possível ver as marcas dos tiros no vidro do carro do empresário.

Uma equipe do Samu chegou a prestar atendimento, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.

Até o momento não há informações sobre detidos. As investigações estão a cargo do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) de Vila Velha.

O corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.

A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.