Covid-19: ES apresenta estabilização da pandemia e pode zerar mortes em 21 dias, diz secretário

O Espírito Santo está em fase de estabilização da pandemia da Covid-19 com 0,42 mortes por 1 milhão de habitantes nos últimos sete dias. Nesse mesmo período, a Secretaria estadual de Saúde (Sesa) registrou 28 casos por 1 milhão de pessoas. Isso, de acordo com Nésio Fernandes, secretário da Sesa, indica o controle da pandemia no Estado.

Fernandes reforçou como as estratégias de controle adotadas contra o vírus foram importantes: “tivemos grandes momentos de combate, mas somos otimistas de uma melhora maior em decorrência do avanço da vacinação brasileira.”

Os testes positivos também do RT-PCR reduziram, em comparação com a semana retrasada. Na semana epidemiológica 11, como é chamada, 13.5% deles confirmaram a infecção por Covid-19, já de domingo retrasado ao último sábado, 1.65% deles determinaram a contaminação. “Falta uma atualização e pode aumentar para 2.5%, mas continua uma baixa positividade”, afirmou o subsecretário da Sesa, Luiz Carlos Reblin.

O número de internações foi outro item analisado em queda, com, segundo Reblin, 56 pessoas em Unidade Intensiva de Internação (UTI), 28 nas enfermarias. Isso representa 31,64% dos leitos de UTI ocupados, 28,87% para enfermaria e um total de 30,66% em todos os hospitais públicos aptos a receberem contaminados, de acordo com o Painel Covid-19.

O número desses três já chegaram a passar de 80% durante a quarta onda em terras capixabas no final de janeiro. Na época, Fernandes disse em coletiva que o Estado ultrapassou todos os recordes de casos da doença na região. 

Com esses dados, divulgados durante o informe ao vivo, há uma expectativa de zerar os óbitos pela doença no Estado nos próximos 21 dias. Para Nésio, isso se deve a decisão de se vacinar pela população espírito-santense, principalmente a forte adesão entre o público adolescente e idosos.

Apesar da colaboração dos capixabas no processo de imunização contra o novo coronavírus, Nésio informou desafios do setor da saúde na imunização das pessoas entre 18 a 39 anos. Ele informou que a aplicação na primeira, segunda e terceira dose nessa faixa etária precisa de incentivo.

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“Recomendamos a população que façam um clamor a conhecidos pela vacinação. Não temos registros de óbito pela vacina, mas temos mais de 650 mil pessoas que perderam a vida pela Covid, vacinem-se!”, pediu.

De acordo com ele, apesar dessa colaboração, o setor da saúde enfrenta ainda desafios para a imunização nas pessoas entre 18 a 39 anos na aplicação na primeira, segunda e terceira dose. Devido a esse quadro de baixa busca desse faixa etária, a Secretaria em conjunto com os municípios, farão outro mutirão durante sexta-feira (1º) e sábado (2).