Chegou o que Faltava sobe para o Grupo Especial

A grande Campeã do Grupo A é a escola Chegou o que Faltava. Com isso a agremiação passou a fazer parte do Grupo Especial e irá passar pelo Sambão do povo no terceiro dia de desfiles no Carnaval de Vitória de 2023

O tema do enredo da equipe de goiabeiras foi “Chegou a realeza dos campos dourados que alimentam a história. Sustento da vida” com samba do carnavalesco Marcelo Braga. A história retratou um passeio pela história, mitos e lendas envolvendo o milho e assuntos da economia.

A escola também trouxe uma surpresa entre os componentes, o artistas David Brasil. A fantasia dele, segundo organizadores da escola, significava o DNA da transformação.

“Foram dois anos bem atípicos, mas a escola contribuiu com a comunidade, nos tornamos ainda mais parte de Goiabeiras. Nosso Carnaval está lindo, mas é mais do que isso, não é só Carnaval. É o Carnaval, é a comunidade, é cultura, é emprego e dignidade”, destacou o presidente Rafael Cavalieri.

A comissão de frente, trabalho do coreógrafo Murilo Alves, foram espantalhos que encantaram os foliões. Na proposta apresentada, os espantalhos tinham a missão de espantar a tristeza, assim como no milharal eles devem dispersar os pássaros.

Em seguida, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rodrigo Mattos e Andressa Cadette, veio para defender a o pavilhão da agremiação. A fantasia deles representava o sustento da vida.

O primeiro setor da escola trouxe os povos da chamada Mesoamérica: tribos dos Quiches, dos Otomis, dos Mixtecas, Olmecas, Toltecas, Maias, Astecas e Incas. Os ritos de adoração ao milho, cultuado por esses povos, inspirou o carro abre-alas da Chegou, batizado de “Civilização Sagrada”, e trouxe muito dourado para o a avenida.

À frente da alegoria, o esplendor de Emmanuelle Oliveira, destaque de chão, membro da diretoria da escola e apaixonada pela Chegou há dez anos. “Esse ano eu fui premiada com o abre-alas. Conduzir a minha escola pela avenida é uma honra muito grande. Viemos para subir”, garantiu a musa.

As baianas vieram vestidas de divindade: o deus asteca Quetzalcoál, representado no formato de uma serpente alada, que tinha relação com a vida, a vegetação, os alimentos e a força espiritual.