Crea-ES instala Comitê de Crise diante das chuvas no sul do Estado

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) anunciou hoje a instalação de comitê de crise em face das fortes chuvas que estão atingindo vários municípios das regiões sul e serrana do Estado. Nessa iniciativa, anunciada pelo presidente, engenheiro Jorge Silva, o Conselho coloca toda sua estrutura e corpo técnico à disposição da população e dos municípios afetados. Desde a noite dessa sexta-feira (22) várias cidades dessas regiões receberam volumes de chuva superiores a 100 milímetros em menos de 24 horas. Em São Domingos do Norte, chove mais de 300 milímetros.

“Estamos colocando todas as nossas equipes técnicas e fiscais e toda nossa estrutura de veículos e equipamentos, como drones, por exemplo, para auxiliar na gestão dessa calamidade”, disse o presidente.

O Crea-ES também já montou na manhã deste sábado dois comitês de crise de adversidades climáticas nas cidades de Cachoeiro de Itapemirim e em Alegre. “Os grupos que vão atuar nesses comitês irão oferecer suporte técnico às prefeituras, Defesas Civis municipal e estadual e Corpo de Bombeiros”.

O apoio do Crea-ES é caracterizado pela disponibilização de mão de obra técnica qualificada, englobando um corpo multidisciplinar de inspetores, fiscais, assessores e supervisores de engenharia. “A expertise destes profissionais será fundamental nos levantamentos de riscos geológicos e estruturais que possam ameaçar a segurança da população nas áreas afetadas”, apontou Jorge Silva.

Doações

Além do apoio técnico, as inspetorias também estão prontas para receber doações de roupas e alimentos. Estas doações serão integralmente destinadas às famílias atingidas pelas chuvas, em um esforço conjunto para aliviar o sofrimento daqueles que foram mais afetados pelo desastre.

“A iniciativa do Crea-ES em formar um comitê de crises surge como uma medida essencial para enfrentar os desafios pós-desastre, promovendo uma resposta ágil e coordenada que visa minimizar os riscos e proteger as comunidades vulneráveis. Além de atuar nos levantamentos de riscos, o comitê trabalhará em estreita colaboração com as autoridades locais para implementar soluções estratégicas e preventivas, evitando futuras catástrofes”, disse o presidente, acrescentando: “Esse movimento do Conselho reforça o papel vital das instituições de engenharia, da agronomia e das geociências na gestão de crises e na mitigação de desastres, destacando a importância da colaboração multidisciplinar técnica na superação de adversidades e na reconstrução de comunidades seguras e resilientes”.