Hortões municipais já produziram 6,6 toneladas de legumes e verduras

Os hortões implantados em Barra de São Francisco através da Secretaria Municipal de Agricultura (Semag) – um deles em parceria com o Ifes, no Valão Fundo – já  produziram este ano 6,6 mil quilos de legumes, tubérculos e frutas, além 722 caixas de hortaliças e cheiro verde.  Segundo a Prefeitura, no mês de setembro foi registrada a produção de  1.308 quilos de legumes e tubérculos – mandioca, cenoura e beterraba – além de 201 caixas de verduras e cheiro verde.

Programas Sociais

Segundo o subsecretário de Agricultura, Carlos Rubens da Silva, o Carlim da Dengue, que coordena o projeto desde meados do ano passado,  toda a produção tem sido utilizada para abastecer programas sociais como o Centro de Apoio Alimentar Jesuína Destefani, o Programa Refeição Amiga, Apae, Lar dos Idosos, Casa Lar, bairros Colina, Vila Luciene, Estrela, Nova Barra, Casas Populares do bairro Colina e, no mês passado, também as escolas da rede municipal de ensino, entre outros.

“Os hortões, além de fornecerem alimentos de qualidade, sem agrotóxicos, neste mês de setembro, também abasteceram as cantinas das escolas municiais, e têm ajudado também algumas pessoas que viviam em situação de rua e hoje estão morando no Polo Industrial, onde o prefeito Enivaldo dos Anjos providenciou casa para eles, além de pagar uma ajuda de custo mensal, dentro do Programa Dignidade Social”, observa Carlim.

O diretor geral do Ifes, professor Leonardo Siqueira, disse que outros campi já estão fazendo contato para conhecer o hortão e importar a ideia. “Já temos outros campi interessados na ideia, que une pedagogia e responsabilidade social”, diz, explicando que a Prefeitura entra com a mão de obra e o Ifes entra com o terreno e as duas partes entram com os insumos e a manutenção dos equipamentos.

“Para nós é muito boa essa parceria, que traz avanços na pedagogia, já que os alunos podem praticar o que aprendem na sala de aula e também adquirem noções de serviço social, já que todos os alimentos produzidos aqui vão para famílias carentes do município e projetos sociais”, analisa Siqueira.