Hortifruti e granjeiros e outras seis categorias registram aumento de faturamento

Foto: Divulgação/Prefeitura de Baixo Guandu

A nova edição do “Boletim da Receita Estadual: Impactos econômicos da covid-19” revela que algumas categorias do setor varejista registraram crescimento de faturamento no Espírito Santo, de março a junho de 2020 (período afetado pela pandemia do novo coronavírus). Os dados são referentes ao mesmo período do ano passado.

Tiveram aumento os hortifruti e granjeiros (+35%), açougues e peixarias (+17,3%), produtos alimentícios (+13,3%), supermercados (+12%), produtos farmacêuticos (+11,6%), gás liquefeito (+8,6%) e materiais de construção (+8,2%). Outras variações positivas dizem respeito à arrecadação de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), por atividade fiscal: Fundap (+7,4%), Setor Atacadista (+5,1%), Transporte (+2,4%) e Café (+1,4%).

Por outro lado, algumas categorias tiveram queda de faturamento. São os casos, principalmente, de calçados (-56,7%), vestuário (-49,3%), óptica (-41,8%), material esportivo (-34,7%), cosméticos (-30,5%), combustível (-29,6%), tecidos (-27%) e móveis (-19,4%). Em relação às atividades fiscais, tiveram variação negativa de arrecadação a Indústria (-36,4%), Substituição Tributária (-31,9%), Energia Elétrica (-29,1%), Simples Nacional (-19,7%), Comunicação (-3,6%), Setor Varejista (-2,5%), Combustíveis(-1,9%) e Rochas (-0,5%).

A arrecadação de ICMS, conforme esperando, não suportou a crise decorrente da covid-19 e apresentou baixa de arrecadação na ordem de R$ 287 milhões em relação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, a queda em junho (-8,9%) foi bastante inferior a registrada em maio (-26,1%).

Em depoimento à Comunicação da Sefaz, o gerente de Arrecadação e Cadastro, Leandro Kuster, afirma que o Estado deu início a uma recuperação na arrecadação no final do primeiro semestre. “Embora a arrecadação do ICMS, principal fonte de receita do Estado, não tenha chegada ao patamar do exercício anterior, percebe-se uma recuperação da receita a partir do mês de junho. Para que possamos continuar nesta tendência, a atividade econômica precisa melhorar, bem como há espaço para ampliação do esforço fiscal, com ações efetivas de monitoramento e ações fiscais em campo”, afirma o Auditor Fiscal.

Com informações do Sindifiscal-ES