De janeiro a outubro 13.220 casos de dengue foram registrados no Espírito Santo. Esse número é quase o quíntuplo de casos de chikungunya e quatorze vezes mais de zika, que respectivamente, no mesmo período, houve 2.879 e 847 ocorrências.
Os dados podem ser conferidos no boletim semanal divulgado pela equipe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, da Secretaria da Saúde (Sesa),
Em comunicado, a Sesa reforçou sobre a importância do papel da população no controle do mosquito Aedes aegypti. Isso porque 80% dos focos estão nas residências.
“A maneira mais eficaz de reduzir a densidade vetorial do Aedes aegypti e, consequentemente, prevenir a transmissão das doenças é combater os focos do mosquito com eliminação dos depósitos inadequados de água. A população deve realizar o checklist semanal em suas residências, com a limpeza de calhas, vasos de plantas, caixas d’água, entre outros. Quinze minutos por semana são suficientes para realizar esses cuidados”, explicou a bióloga da Vigilância Ambiental, Luana Morati.
Trabalho de prevenção
Um dos métodos utilizados para inibir a proliferação do vetor é a aplicação do inseticida, que tem como objetivo a eliminação do Aedes aegypti (transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya).
“É importante ressaltar que essa ação deve ser utilizada somente para bloqueio de transmissão e para controle de surtos ou epidemias. Para a eliminação dos ovos do mosquito deve-se realizar a supressão dos possíveis criadouros, o que se dá, principalmente, por intermédio de ações de remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em locais de proliferação de mosquitos, sendo indicado o uso de larvicidas em situações excepcionais”, informou.